À LUZ DOS FATOS:
Enquanto lá na Band, no Programa do Rafinha Bostas....aff... desculpe....Bastos..., somos obrigadas(os) a "telespectar" um criminoso confessar-se autor de estupro, aqui em Londrina temos, pela segunda vez, um Ministério Público, que conta com o trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), atuando e desbaratando casos de exploração e abuso sexual de meninas adolescentes.
Quanto ao caso da Band, já passou da hora da OAB, por exemplo, representar junto ao MP Federal cobrando da emissora, que possui concessão estatal, uma posição.
Quanto ao que ocorre em nossa cidade, temos o primeiro caso em trâmite bem avançado, graças ao trabalho do Ministério Público e, tenho certeza, com o apoio de toda a sociedade londrinense e hoje, estamos assim:
O segundo caso que está em progresso, começou com a prisão, em flagrante, do auditor fiscal da Receita Estadual, Luiz Antonio de Souza, suspeito de favorecimento a prostituição de menores no dia 13 de janeiro em um motel com uma adolescente de 15 anos. Quem aliciou a menina foi sua irmã de 19 anos. A partir daí desfiou-se a rede envolvendo, além do auditor, como suspeitos, o ex-assessor do governo do Paraná, Marcelo Caramori; o ex-delegado da Receita Estadual, José Luiz Favoreto Pereira, e o policial civil Jeferson dos Santos.
Hoje (dia 3), mais um capítulo: Foi preso, preventivamente o auditor fiscal da Receita Estadual, Orlando Aranda, suspeito de favorecimento à prostituição de menores e estupro de vulnerável, e mais duas mulheres acusadas de aliciarem menores. E aqui você encontra todo o histórico noticioso dos passos dados pelo MP:
À frente das investigações, a promotora Suzana de Lacerda e sobre ela e seu relevante trabalho, o jornalista José Maschio, o Ganchão, publicou em seu perfil no Facebook:
"SUSANA DE LACERDA!
Susana de Lacerda. Esse é o nome da mulher que está a colocar o dedo em uma ferida aberta há muito em Londrina (e no Brasil não é diferente): o uso do poder econômico para a prostituição de meninas e adolescentes. Muitas delas, aliciadas na saída das escolas do ensino fundamental.
Como o caso envolve ´ homens públicos e probos`, imagino que a promotora Susana de Lacerda logo, se já não, irá receber pressões para não ir fundo nas investigações. Nós, sempre críticos como relação ao MP e ao Judiciário, temos a obrigação de apoiar a promotora nesta luta que é de toda a sociedade, não apenas de um agente público."
Aos profissionais de jornalismo, proponho criarmos uma corrente de apoio a esse trabalho e continuarmos a divulgar e contribuir com cada ação do Ministério Público com o objetivo de barrar qualquer ação que possa impedir o livre trânsito de informações.
Para as mulheres e homens que lutam e combatem no cotidiano a violência doméstica, a sexual, a exploração e abuso de nossas crianças, o uso e o incentivo à prostituição, também proponho que nos unamos para que esse 8 de março, Dia Internacional da Mulher, tenha também como pauta o apoio ao trabalho da promotora Suzana de Lacerda e do Gaeco/MP de Londrina.
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