Eu que acompanhei ativamente o processo de cassação de 2000, hoje, afastada politicamente dos acontecimentos (por vontade própria, que fique bem claro), percebi a diferença de participação popular na segunda-feira (30/07) quando da cassação do prefeito Barbosa Neto.
Será que ninguém viu? Foi um evento morno. E dentro da prefeitura parecia que os(as) servidores(as) estavam anestesiados(as).
Tudo continuava na maior normalidade como se o que estivesse ocorrendo não tivesse a ver com a vida de todos(as) os(as) londrinenses e, especialmente, de todos(as) os servidores(as).
Nos dois dias seguintes a preocupação dos(as) servidores(as) era mais com relação a salário: Será que vamos receber nossos pagamentos nos últimos meses deste ano?
Enfim, ontem e hoje, os(as) trabalhadores(as) da prefeitura começaram a se perguntar sobre os próximos passos dessa administração que já começa a governar, na minha opinião, como um governo de transição - o que não está errado do ponto de vista deles(as), já que o partido do prefeito Joaquim Ribeiro, o PSC, está na maior coligação, com 14 partidos, dentre as seis candidaturas a prefeito(a) de Londrina.
E agora!?!?!
E agora o burburinho é grande.
Minha opinião é que o prefeito Joaquim Ribeiro vai ter muita dor de cabeça e os(as) servidores(as) vão ter de enfrentar um final de mandato com um governo com grandes disputas internas de poder, graças à miscelânea partidária em pleno período eleitoral.
Vamos ver no que vai dar quando for fechada a nova equipe de governo.
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