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Blog inserido no debate político e de fatos importantes do Município de Londrina (y otras cositas más), que pretende trazer a visão desta jornalista e cidadã londrinense. Lorena Pires Rostirolla (MTB/PR 2.943)

12 de set. de 2010

Evolução do salário-mínimo no Brasil

Acima, os valores em reais do salário-mínimo, de 1994 a 2010
(fonte: PortalBrasil.Net).

Observe que o orçamento de 2003 (votado no final de 2002, ainda governo FHC) prevê um aumento incomum para o padrão tucano: 40 reais. Isso se deu porque os tucanos já sabiam que seriam oposição a partir de 2003, e, com as contas do país desarrumadas, quiseram dificultar o primeiro ano do governo Lula, dando um aumento acima do de costume.

Se considerarmos apenas os 7 primeiros anos de governo FHC, quando tal lógica de “dificultar para o sucessor” não estava em jogo, a média de aumento dos mínimos do governo FHC cai para R$14,28.

Comparando os 8 anos de governo FHC com os 7 de Lula, vemos que os aumentos do petista são 2,2 vezes maiores que os do tucano. Obviamente essa maior quantia de renda recebida pelos trabalhadores é uma das grandes responsáveis pela geração de mercado interno e, consequentemente, pela solidez da economia nacional ante crises externas.

Caso a tendência FHC tivesse sido mantida, traduzindo, caso Serra tivesse ganho as eleições de 2002, hoje o mínimo estaria em torno de 360 reais apenas. Isso se a quebradeira da economia, especialidade tucana, não continuasse.

Se compararmos o mínimo em dólares, aí teremos um quadro ainda mais favorável a Lula e mais desfavorável aos tucanos:

Fonte: Wikipedia

Perceba que o poder de compra, em dólares, dos trabalhadores despenca em 1999. Era início do segundo mandato de FHC, quando se começou a pagar pelas irresponsabilidades do primeiro mandato, que, num primeiro momento, fizeram a festa da classe média e garantiram a reeleição do tucano, para logo após quebrarem o país.

No governo Lula, com a desvalorização do dólar ante o Real, a estabilização da economia, além é claro dos aumentos maiores no salário-mínimo, o poder de compra de quem trabalha chegou a atingir 290 dólares em 2010.

Por isso, pelo aumento dos rendimentos dos trabalhadores em Real e em dólar, a renda do trabalho tem sido responsável por aproximadamente 75% da queda da desigualdade no Brasil – bem mais que o Bolsa-Família.

Do blog Anti Tucano

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