A Globo pode tentar, pode espernear, mas o Conselho Federal de Jornalismo (CFJ) foi uma das propostas aprovadas na I Conferência Nacional de Comunicação (I CONFECOM).
Para os profissionais de jornalismo sérios deste país, o CFJ nada mais é que um órgão regulador profissional, assim como os diversos conselhos de profissionais, existentes no Brasil, como o Conselho Regional de Medicina (CRM), a Organização dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Regional de Engenharia (CRE), e tantos outros.
O que a Globo e outros veículos, que se retiraram da CONFECOM querem, é manter as coisas como estão. Usando concessões públicas a seu bel prazer e com o Estado sem controle ou ação para agir.
Muita coisa tem de mudar. Acho que empresas como a Globo não podem falar de liberdade de expressão, já que conforme seus interesses e com o poder de veiculação que possuem, cerceiam muitos mais a liberdade de expressão do que poderia um Conselho Federal de Jornalismo, órgão que garantiria a representatividade de todos os atores da Comunicação Social do país. Basta ver a nota que deram no Jornal Nacional no dia em que a CONFECOM estava iniciando.
Uma das coisas que este órgão poderia coibir é a condenação prévia. Aqui não entro no mérito de quem comete crimes ou não, pois quem deve tem de pagar. Mas que a Globo usa o seu poder de influência para manter ou derrubar, ela usa.
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